Tuesday, April 20, 2004
Semana Académica
E eis senão quando, quando menos esperas, e mais precisas, aparece do nada um verdadeiro amigo que te mostra a luz. Um verdadeiro milagre!
Trouxe-me a esperança, e a razão, deu-me uma lição de vida.
Entre lágrimas, uma verdade, persistir na paciência e na rectidão, sem esquecer a diversão.
Nuno Gaudêncio
E eis senão quando, quando menos esperas, e mais precisas, aparece do nada um verdadeiro amigo que te mostra a luz. Um verdadeiro milagre!
Trouxe-me a esperança, e a razão, deu-me uma lição de vida.
Entre lágrimas, uma verdade, persistir na paciência e na rectidão, sem esquecer a diversão.
Nuno Gaudêncio
Sunday, April 11, 2004
What to do when the odds of success are from 1 zillion to 1?
Nuno Gaudêncio
Nuno Gaudêncio
Saturday, April 10, 2004
Prescrição
Há coisas que não entendo... E uma dessas coisas é a figura jurídica da prescrição. A prescrição é mais ou menos isto: após passar determinado tempo (previsto na lei) depois de um determinado facto jurídico - por exemplo, um crime - deixam de poder ser aplicados efeitos jurídicos sobre o autor de tal facto.
E eu não consigo entender isto! Sendo a justiça sempre cega, porque não há-de ser também eterna? Cmo é possível que a justiça tenha um prazo de validade, como se de um simples iogurte se tratasse?
Será que a passagem do tempo extingue responsabilidades? Que espírito da lei pretende isto? Quem se procura defender, a vítima ou o culpado?
Esta minha incompreensão alarfa-se, no contexto onde vivemos, num país onde a justiça é lenta, muito lenta.
E muitos crimes prescrevem, sendo os culpados liberados pela justiça e as vítimas castigadas pela injustiça.
Eu não entendo.
Quem me explica?
Nuno Gaudêncio
Há coisas que não entendo... E uma dessas coisas é a figura jurídica da prescrição. A prescrição é mais ou menos isto: após passar determinado tempo (previsto na lei) depois de um determinado facto jurídico - por exemplo, um crime - deixam de poder ser aplicados efeitos jurídicos sobre o autor de tal facto.
E eu não consigo entender isto! Sendo a justiça sempre cega, porque não há-de ser também eterna? Cmo é possível que a justiça tenha um prazo de validade, como se de um simples iogurte se tratasse?
Será que a passagem do tempo extingue responsabilidades? Que espírito da lei pretende isto? Quem se procura defender, a vítima ou o culpado?
Esta minha incompreensão alarfa-se, no contexto onde vivemos, num país onde a justiça é lenta, muito lenta.
E muitos crimes prescrevem, sendo os culpados liberados pela justiça e as vítimas castigadas pela injustiça.
Eu não entendo.
Quem me explica?
Nuno Gaudêncio
Eles
Ali está ela.
São cinco horas da tarde
Por alguma razão,
O sol não desce,
Está suspenso, atento...
A uma melodia.
O sol enrubesce lentamente,
Como que envergonhado,
Por uma música tão bela...
Ali está ela.
Tocando o seu saxofone,
Desordenadamente, de improviso.
Mas, uma qualquer razão,
Uma qualquer força,
Dá sentido e vida
Às notas desavindas...
Que se unem em harmonia
É a música!
Ali está ela.
Sentada nos degraus,
Da escada branca,
No início da rua.
Adiante,
Só os ruídos dos miúdos
Se intrometem, sem perturbar,
Os chutos na bola...
Completam a sinfonia.
Ali está ele.
Ao fundo da rua,
Aparenta serenidade...
Mas por dentro,
O seu coração estremece.
Dança ao som da música.
Cada baixar de olhos...
Que emoção!
É um não acreditar...
Ali estão eles.
O sol chora os últimos raios,
Triste por não poder ter
Aquele amor, aquele prazer.
É o fim e o início do dia...
Quando os olhares se unem
E eles se compreendem...
Uma vibração, uma empatia,
O abraço da melodia...
(Picoto, 10/09/2002 a 15/10/2002)
Nuno Gaudêncio
Ali está ela.
São cinco horas da tarde
Por alguma razão,
O sol não desce,
Está suspenso, atento...
A uma melodia.
O sol enrubesce lentamente,
Como que envergonhado,
Por uma música tão bela...
Ali está ela.
Tocando o seu saxofone,
Desordenadamente, de improviso.
Mas, uma qualquer razão,
Uma qualquer força,
Dá sentido e vida
Às notas desavindas...
Que se unem em harmonia
É a música!
Ali está ela.
Sentada nos degraus,
Da escada branca,
No início da rua.
Adiante,
Só os ruídos dos miúdos
Se intrometem, sem perturbar,
Os chutos na bola...
Completam a sinfonia.
Ali está ele.
Ao fundo da rua,
Aparenta serenidade...
Mas por dentro,
O seu coração estremece.
Dança ao som da música.
Cada baixar de olhos...
Que emoção!
É um não acreditar...
Ali estão eles.
O sol chora os últimos raios,
Triste por não poder ter
Aquele amor, aquele prazer.
É o fim e o início do dia...
Quando os olhares se unem
E eles se compreendem...
Uma vibração, uma empatia,
O abraço da melodia...
(Picoto, 10/09/2002 a 15/10/2002)
Nuno Gaudêncio
Friday, April 09, 2004
Love
I don't want to talk about it...
let's just say...
You would probably laugh
And I would...
Surelly cry.
(Picoto, 24/05/2003)
Nuno Gaudêncio
I don't want to talk about it...
let's just say...
You would probably laugh
And I would...
Surelly cry.
(Picoto, 24/05/2003)
Nuno Gaudêncio
Monday, April 05, 2004
A força quis sair
E eis que uma força se soltou!
Saltou para fora de mim.
Comandou-me a vontade
Que existia, adormecida.
A força interior existe sempre.
Queres viver?
Solta-a!
Nuno Gaudêncio
E eis que uma força se soltou!
Saltou para fora de mim.
Comandou-me a vontade
Que existia, adormecida.
A força interior existe sempre.
Queres viver?
Solta-a!
Nuno Gaudêncio
Jesus vive!
Esta Páscoa que está a chegar, está a querer ser diferente e a querer mostrar-me um das suas ideias base.
Uma ideia que talvez me tenha escapado até agora. As coisas óbvias tendem a confundir-se com a paisagem. A acomodação aos hábitos leva à leitura simples, sem meditação e sem descoberta.
Uma ideia que me ocorreu hoje e que não me lembro de já ter tido verdadeiramente, anteriormente.
Jesus ressuscitou! Não morreu de novo. Está vivo! Não é apenas mais uma história que não passa do papel. É o que acreditamos, é a realidade. Jesus Cristo está de facto vivo, em algum lugar dos Céus ou da Terra...
Não me consta que tenha morrido, de novo, de velho, apesar dos mais de 2000 anos. Quem vai para o Céu não morre, será que envelhece?
O que é que isto significa verdadeiramente? O que muda, mudará?, na minha vida? Que atitude perante esta boa nova? Pelo menos a reflexão, ainda que tímida ou fugaz. E um dia destes, o encontro?
Nuno Gaudêncio
Esta Páscoa que está a chegar, está a querer ser diferente e a querer mostrar-me um das suas ideias base.
Uma ideia que talvez me tenha escapado até agora. As coisas óbvias tendem a confundir-se com a paisagem. A acomodação aos hábitos leva à leitura simples, sem meditação e sem descoberta.
Uma ideia que me ocorreu hoje e que não me lembro de já ter tido verdadeiramente, anteriormente.
Jesus ressuscitou! Não morreu de novo. Está vivo! Não é apenas mais uma história que não passa do papel. É o que acreditamos, é a realidade. Jesus Cristo está de facto vivo, em algum lugar dos Céus ou da Terra...
Não me consta que tenha morrido, de novo, de velho, apesar dos mais de 2000 anos. Quem vai para o Céu não morre, será que envelhece?
O que é que isto significa verdadeiramente? O que muda, mudará?, na minha vida? Que atitude perante esta boa nova? Pelo menos a reflexão, ainda que tímida ou fugaz. E um dia destes, o encontro?
Nuno Gaudêncio
Sunday, April 04, 2004
Idolatrias
Os Homens necessitam de ídolos. Não percebo porquê... mas, talvez também
gostasse de ser idolatrado.
Tem de haver sempre alguém para aplaudir, um tapete vermelho para
estender, uma estátua para erguer. Uma medalha ou uma coroa de glória
para elevar.
Mas os ídolos são frágeis. São ídolos enquanto ganham, enquanto brilham.
Quando a chama da graça treme, acende-se a da crítica, ou do esquecimento.
Também a Igreja quer ter os seus ídolos. E aí, eu menos percebo... Porquê
essa ânsia de fazer santos? Porquê esse desejo de fazer o papel de Deus
e substituir-se a Ele?
"Não julgarás" os outros. Quem é esta Igreja da Terra que põe Homens
nos altares e faz deles santos dos Céus?
Nuno Gaudêncio
Os Homens necessitam de ídolos. Não percebo porquê... mas, talvez também
gostasse de ser idolatrado.
Tem de haver sempre alguém para aplaudir, um tapete vermelho para
estender, uma estátua para erguer. Uma medalha ou uma coroa de glória
para elevar.
Mas os ídolos são frágeis. São ídolos enquanto ganham, enquanto brilham.
Quando a chama da graça treme, acende-se a da crítica, ou do esquecimento.
Também a Igreja quer ter os seus ídolos. E aí, eu menos percebo... Porquê
essa ânsia de fazer santos? Porquê esse desejo de fazer o papel de Deus
e substituir-se a Ele?
"Não julgarás" os outros. Quem é esta Igreja da Terra que põe Homens
nos altares e faz deles santos dos Céus?
Nuno Gaudêncio
Olá
Estive indeciso se publicaria que me dá um grande prazer e orgulho saber
que aqui sou lido. Não sei por quem mas sei que por ti, Vânia. :)
Se haveria lugar a dúvidas, a nossa recente conversa não lhes deixa
espaço. E a alegria deve ser manifestada. E assim, esta casa, como lhe
chamei da primeira vez que nela entrei, os espaços ficam mais preenchidos,
mais agradáveis, almofadados.
Um beijo para ti Vânia :).
E outro para ti leitor silencioso, se aqui entrares.
Nuno Gaudêncio