Monday, September 29, 2003
Porque a corrupção e a injustiça estão por aí...
As sarjetas do Poder
Invertem-se os papeis
Na coacção.
Eles assinam a confissão
Ele assina a condenação
Uma mão forte
Outra de ossos partidos
Escrevem o mesmo borrão.
Folhas escritas a sangue
Que escorre, que inunda
Que se entranha naqueles:
Lacaios do crime,
Que eliminam as distâncias
Entre o casarão e a prisão.
As ruas deles têm sarjetas
O sangue escorre...
Enchem-se os esgotos,
Valas comuns!
De Homens e valores,
De justos e injustos
Sem justiça,
E da verdade também...
Nuno Gaudêncio
(Picoto, 13/10/2002)
As sarjetas do Poder
Invertem-se os papeis
Na coacção.
Eles assinam a confissão
Ele assina a condenação
Uma mão forte
Outra de ossos partidos
Escrevem o mesmo borrão.
Folhas escritas a sangue
Que escorre, que inunda
Que se entranha naqueles:
Lacaios do crime,
Que eliminam as distâncias
Entre o casarão e a prisão.
As ruas deles têm sarjetas
O sangue escorre...
Enchem-se os esgotos,
Valas comuns!
De Homens e valores,
De justos e injustos
Sem justiça,
E da verdade também...
Nuno Gaudêncio
(Picoto, 13/10/2002)
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