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Monday, September 29, 2003

Porque a corrupção e a injustiça estão por aí...


As sarjetas do Poder


Invertem-se os papeis
Na coacção.
Eles assinam a confissão
Ele assina a condenação
Uma mão forte
Outra de ossos partidos
Escrevem o mesmo borrão.
Folhas escritas a sangue
Que escorre, que inunda
Que se entranha naqueles:
Lacaios do crime,
Que eliminam as distâncias
Entre o casarão e a prisão.
As ruas deles têm sarjetas
O sangue escorre...
Enchem-se os esgotos,
Valas comuns!
De Homens e valores,
De justos e injustos
Sem justiça,
E da verdade também...


Nuno Gaudêncio
(Picoto, 13/10/2002)

Thursday, September 25, 2003

Reflexão guerra

Deixo aqui apenas uma reflexão que, desta vez, não quis deixar na consciência, nem na gaveta. Isto já foi escrito há algum tempo mas, serve para qualquer guerra...


Hoje vêem-se homens nos portos despedindo-se das suas criancinhas, dos seus bébés, com as lágrimas nos olhos, ao partirem para a guerra, deixando esses filhos sem pais e essas mulheres sem esposas.
Abdicam da sua própria vida - sem o quererem fazer - em nome de uma causa, em nome da sua pátria. Avançam assim, convencidos de estarem a cumprir o seu dever...
Qual é a racionalidade disto?
Perder a infância dos filhos, perder a juventude, perder a vida... Matando culpados e inocentes... Parece que está interiorizado que a guerra é uma inevitalidade, uma obrigatoriedade. Que valores são estes em que ir para a guerra é mais importante do que ficar com a familia, com aqueles que se amam?
Se todos pensassem em ficar com as suas familias, a viver em paz, não haveria quem fizesse a guerra...
Já para não falar que estes tristes que vão fazer a guerra, são apenas peões e cavalos, jogados, lá de cima, pelos todos poderosos reis do mundo...
A ideia da guerra como está concebida hoje em dia (e o próprio conceito de guerra) é, para mim, completamente absurda. E estas pessoas, estes soldados são, inconscientemente (só pode!) escravos de equívocos e vontades alheias.

Enfim, cada qual julgue por si e haja por si.

(Picoto, 18/01/2003)

Nuno Gaudêncio

Friday, September 19, 2003

Criançada

Não há nada como sermos crianças. Sem regressos ao passado, sem saudosismos de tempos
que já lá vão. Antes, sim, com vontade de nos divertirmos. De brincar. De usar os
brinquedos dos miúdos, de descer em escorregas e baloiçar em cavalinhos com um grupo
de amigos. Partilhar esses momentos a rir e a cantar. E então se for a rebolar na relva...

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