Wednesday, August 27, 2003
Taizé, o balanço necessário.
O regresso da Terra dos Sorrisos tinha de acontecer um dia. A semana
que lá passei foi mágica. A aprendizagem começou logo no dia da viagem,
em que me vi no meio de um grupo de desconhecidos. Ao longo das horas,
aprendi a conhecer e a relacionar-me. Aprendi a falar, a cantar e a
partilhar.
Há medida que os desconhecidos se tornavam conhecidos, outros desconhecidos
apareciam, já em Taizé. Aí, os medos desapareceram, e as conversas apareciam
e fluiam naturalmente. Deparei-me com uma mescla de pessoas todas diferentes,
de diferentes proveniências, mas todas em busca de algo comum: a paz com Deus,
os outros e consigo mesmos.
As orações, tão fáceis e de tanta proximidade com Deus levavam à meditação e,
a alguns momentos de emoção. A vida em Comunidade, onde existia apenas o essencial,
transportou-me para uma nova dimensão, onde existia apenas alegria. As guerras,
a fome e os problemas dos Homens não existiam ali.
Ali, Deus é amor. "Deus só pode amar."
Muitos fazem ali a sua meditação e os seus tempos de silêncio. Respeito a sua
posição mas, o que me parece cada vez mais acertado é que: Deus deve ser procurado
nos outros. Na minha opinião, o ser humano não deve isolar-se, deve antes
comungar da alegria de estar com os outros e partilhar os seus momentos, procurando
trazer felicidade a si próprio e aos outros. "Ama o próximo como a ti mesmo".
A tristeza da despedida... Secarmos as lágrimas uns aos outros. Porque a vida
não é tristeza, é alegria. O reencontro será. Quando, não sei...
Voltar à vida. Voltar ao corrupio dos dias, à vida real. Será possível trazer
para o quotidiano a filosofia e a magia de Taizé?
Recomendo a todos que vão a Taizé beber da água viva. Partilhar da simplicidade
e da alegria de viver em comunidade. Onde dá gosto trabalhar, onde a TV e o
computador não fazem falta.
Onde se aprende e se ensina.
Nuno Gaudêncio
O regresso da Terra dos Sorrisos tinha de acontecer um dia. A semana
que lá passei foi mágica. A aprendizagem começou logo no dia da viagem,
em que me vi no meio de um grupo de desconhecidos. Ao longo das horas,
aprendi a conhecer e a relacionar-me. Aprendi a falar, a cantar e a
partilhar.
Há medida que os desconhecidos se tornavam conhecidos, outros desconhecidos
apareciam, já em Taizé. Aí, os medos desapareceram, e as conversas apareciam
e fluiam naturalmente. Deparei-me com uma mescla de pessoas todas diferentes,
de diferentes proveniências, mas todas em busca de algo comum: a paz com Deus,
os outros e consigo mesmos.
As orações, tão fáceis e de tanta proximidade com Deus levavam à meditação e,
a alguns momentos de emoção. A vida em Comunidade, onde existia apenas o essencial,
transportou-me para uma nova dimensão, onde existia apenas alegria. As guerras,
a fome e os problemas dos Homens não existiam ali.
Ali, Deus é amor. "Deus só pode amar."
Muitos fazem ali a sua meditação e os seus tempos de silêncio. Respeito a sua
posição mas, o que me parece cada vez mais acertado é que: Deus deve ser procurado
nos outros. Na minha opinião, o ser humano não deve isolar-se, deve antes
comungar da alegria de estar com os outros e partilhar os seus momentos, procurando
trazer felicidade a si próprio e aos outros. "Ama o próximo como a ti mesmo".
A tristeza da despedida... Secarmos as lágrimas uns aos outros. Porque a vida
não é tristeza, é alegria. O reencontro será. Quando, não sei...
Voltar à vida. Voltar ao corrupio dos dias, à vida real. Será possível trazer
para o quotidiano a filosofia e a magia de Taizé?
Recomendo a todos que vão a Taizé beber da água viva. Partilhar da simplicidade
e da alegria de viver em comunidade. Onde dá gosto trabalhar, onde a TV e o
computador não fazem falta.
Onde se aprende e se ensina.
Nuno Gaudêncio
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