Tuesday, January 20, 2009
As políticas das grandes obras, o PIB e o país real...
A política anti-crise das grandes obras públicas deverá estimular o Produto Interno Bruto de Portugal nos anos que se seguem. Esta é uma das vias que o Governo se propõe seguir para promover o crescimento económico e a manutenção ou recuperação das estruturas produtivas do país.
As grandes empresas, minoritárias no país, agradecem este esforço do Governo. As grandes construtoras, os grandes sindicatos financeiros e a comunidade portuguesa de consultores poderão antever boas perspectivas futuras de curto prazo.
Com certeza que os grandes investimentos, e as grandes empresas, necessitam também das pequenas empresas e induzem novos investimentos e distribuição de riqueza. No entanto, o ciclo acaba por ser sempre o mesmo e os grandes beneficiados das políticas governativas são aqueles que têm mais poder e influência.
O PIB é apenas um número. Uma expressão da riqueza produzida por um país ao longo do ano. Não se refere à qualidade de vida das populações nem implica equilíbrio na repartição da riqueza nacional. E apesar de ser um indicador de crescimento não representa necessariamente desenvolvimento.
O desenvolvimento económico harmonioso e sustentável do país deveria ser a nossa grande prioridade, e daqueles que nos governam. Será que as respostas que vão ser dadas à crise vão apenas aumentar o número PIB ou vão desenvolver o país? Será que vamos hipotecar o futuro para mascarar o presente…
ou existe uma estratégia para Portugal e os portugueses?
A política anti-crise das grandes obras públicas deverá estimular o Produto Interno Bruto de Portugal nos anos que se seguem. Esta é uma das vias que o Governo se propõe seguir para promover o crescimento económico e a manutenção ou recuperação das estruturas produtivas do país.
As grandes empresas, minoritárias no país, agradecem este esforço do Governo. As grandes construtoras, os grandes sindicatos financeiros e a comunidade portuguesa de consultores poderão antever boas perspectivas futuras de curto prazo.
Com certeza que os grandes investimentos, e as grandes empresas, necessitam também das pequenas empresas e induzem novos investimentos e distribuição de riqueza. No entanto, o ciclo acaba por ser sempre o mesmo e os grandes beneficiados das políticas governativas são aqueles que têm mais poder e influência.
O PIB é apenas um número. Uma expressão da riqueza produzida por um país ao longo do ano. Não se refere à qualidade de vida das populações nem implica equilíbrio na repartição da riqueza nacional. E apesar de ser um indicador de crescimento não representa necessariamente desenvolvimento.
O desenvolvimento económico harmonioso e sustentável do país deveria ser a nossa grande prioridade, e daqueles que nos governam. Será que as respostas que vão ser dadas à crise vão apenas aumentar o número PIB ou vão desenvolver o país? Será que vamos hipotecar o futuro para mascarar o presente…
ou existe uma estratégia para Portugal e os portugueses?